Amigos
Queridos amigos,
Este sim, tenho quase certeza agora que será o último post do ano.
Meu natal foi muito muito especial mesmo e simplesmente reforçou mais ainda na minha cabeça o velho ditado: "Amigos são a família que escolhemos".
Passei meu natal de casa de amigos em Gatineau, no total eramos 8 pessoas. Jantar super especial (delicioso por sinal), conversa ao longo da noite toda e a troca de presentes foi muito legal.
Ao longo deste ano, aprendi várias outras coisas, enfrentei alguns outros bichos-papão que me assombravam e a cada dia que passa me sinto uma pessoa mais madura.
Conheci também novos amigos, que são sempre novos tesouros na vida de qualquer um e fui para lugares que queria muito.
Quando eu morava em Brasília, tinha um grupo de amigos muito especiais que eram também a família que escolhi além da minha maravilhosa família que deus me presenteou, e aqui isso começa a se repetir. Acho que no momento em que estamos com saudades do que tínhamos, esquecemos de quanto tempo levou para encontrar pessoas com quem temos este tipo de conexão.
Nem sempre todas as opiniões batem, e para falar a verdade, a maioria não bate, mas é justamente por isso que a amizade se torna mais forte. E aqui, além disso ainda temos o fator de que os imigramos, temos este fato em comum que nos torna mais próximos.
Acredito que a maioria das pessoas que eu conheci aqui, se morássemos todos no Brasil, não nos conheceríamos ou teríamos uma convivência. Não porque não sejam pessoas legais, mas porque o fator mais forte que temos em comum é ter imigrado.
Em alguns casos, temos a cidade de origem também e tudo isso contribui muito. Afinal, somente que é de Brasília tem aquela certeza absoluta que o céu de lá é o mais bonito do mundo !!!
Tenho muitos planos para o ano que vem, ok, confesso que a grande maioria deles envolve novos lugares a se conhecer (Vancouver, Londres, Estocolmo e quem sabe até mesmo Sydney, Canberra e Perth). Não sei quais deles se tornarão realidade, mas sei que vou continuar trabalhando muito para realizar cada um deles.
Bom, sonhar eu posso, né gente? Enquanto não tenho dinheiro para ir lá, eu vou sonhando...
Ao longo destes dois anos, aprendi muito. Muito mais do que jamais imaginei e por isso quando me perguntam depois de dois anos se valeu a pena, respondo: valeu sim.
A saudade da família dói? Dói sim, e muito. Mas aprendemos a conviver, ela se torna parte do nosso dia a dia e as lembranças boas conseguem superar a saudade.
Acho que tenho mais alguns bichos-papão (este plural tá certo????) a enfrentar ao longo do novo ano, mas estou feliz com os que já enfrentei até agora e sei que o novo caminho será melhor a cada dia.
Agradeço a deus, à minha família e a meus amigos por todo o apoio ao longo da minha jornada.
Um grande abraço a todos e feliz ano novo,