Gold no Canadá...

domingo, maio 27, 2007

Praia de Mooney's Bay e o imigrante inconformado




Amigos,

Este locutor que vos fala, este final de semana, foi à praia de Mooney's Bay em Ottawa. Para aqueles que podem estar espantados, eu respondo: Sim, temos praia e no Canadá e mais ainda, temos praia em Ottawa. E antes que me perguntem: não, não são nem remotamente perto das praias brasileiras.

Eu que achava as águas do Espírito Santo frias, agora já não acho mais. Ontem ao chegar em Mooney's bay, tive a infeliz idéia de enfiar o pé na água e saí do rio com o pé doendo de tão fria que é a água.

No geral, a praia é linda, e mais uma vez entendi uma coisa que eu sempre via nos filmes: o por que de ninguém entrar na água. Fiquei lá com uns amigos quase o dia todo, e ficamos vendo um monte de gente jogando volei, futebol, e tudo que se possa imaginar. Gente tomando sol até torrar a pele e por aí vai.

A praia tem uma estrutura super legal, com uma mini lanchonete onde vendem de tudo, e com banheiros super acessíveis e centrais na praia. Achei a estrutura muito legal.

Para quem é de Brasília, praia de rio não é uma grande surpresa, mas devo avisar aos conterrâneos das regiões de praia que se preparem, porque com certeza não vão achar muito bom não...

Outra coisa: Levem a sério os avisos na televisão, sobre a radiação ultra-violeta, porque eu passei bloqueador, fiquei embaixo do guarda-sol a maior parte do tempo, não tirei a camisa e ainda assim, estou queimado... Como o Canadá fica mais perto dos pólos, sente-se muito aqui os efeitos do buraco na camada de ozônio.

O imigrante inconformado



Li uma reportagem estes dias numa revista feita para brasileiros que estão no Canadá, a revista Sotaque Brasileiro, um artigo interessantíssimo sobre Brasileiros que estão no exterior e não conseguem se adaptar porque querem viver no exterior como vivem no Brasil.

Segundo a reportagem, o que acontece é que algumas pessoas saem do país de origem por algum razão e querem continuar vivendo como viviam lá, então chegam aqui (no nosso caso) querendo encontrar tudo que encontrava no Brasil.

Se a pessoa chegar aqui querendo tomar suco de cupuaçú, comer acarajé, e carne de sol; esta pessoa vai ter sérios problemas de adaptação.

É óbvio que todos temos saudades daquilo que gostamos no Brasil, mas a pessoa que começa assim, em geral passa para outros estágios de insatisfação e a partir daí, o problema não é mais só a comida, tudo começa a ficar ruim: o clima, as pessoas, a cultura, a televisão. E quando chega neste extremo, a pessoa tende a se deprimir e se recusa a se adaptar à cultura local e cria na sua cabeça, um mundo ideal em seu país de origem. No país de origem

Este é um problema sério e que pode causar muita depressão, por isso amigos imigrantes, digo: abram suas mentes ao pensar em imigrar. Para mim, imigrar significa aderir novos hábitos, conhecer novas pessoas, e adaptar-se a uma nova cultura. E isso é a melhor parte do processo, a possibilidade de conhecer tudo novo, de refazer a sua vida com o conhecimento prévio que temos, o jogo de cintura de quem já morou num país onde de um dia para o outro, sua poupança pode ser confiscada pelo Presidente da República (e que agora virou senador...triste...). Temos estas vantagens e este jogo de cintura que nem todos os povos têm.

Por isso amigos, digo: que venham os brasileiros.

Abraços,

segunda-feira, maio 21, 2007

Sonhos



Queridos amigos,

Outro dia, ao realizar uma retrospectiva (involuntária), eu fiquei bem feliz, porque no final das contas, cheguei à conclusão de que já consegui realizar tantos sonhos...conhecer países que queria, e partes do meu próprio país que também queria muito. Vir morar em outro país, de forma legal e com a cabeça erguida...

E como o ser humano nunca está satisfeito com o que tem, ainda tenho alguns sonhos na manga esperando para serem realizados, dentro os vários que tenho, posso citar o de ver a Aurora Boreal... sonho antigo, talvez até bobo, mas que agora que moro aqui no Canadá, está beeeeeem mais fácil de realizar do que quando eu morava no Brasil.

Sei que nos territórios do norte do Canadá, é bem comum que este fenômeno ocorra, e por isso digo: Yukon que me aguarde. Assim que conseguir montar minha casa e me estabilizar por aqui. Com certeza quero ir pra Yukon, por enquannto, o que me resta é fazer pesquisas e tentar planejar desde agora, mesmo não tendo nem data estimada de quando poderei ir lá, sobre as melhores maneiras de ver a Aurora Boreal.

Quando cito por aqui, que um dia ainda quero ir aos territórios do norte, o povo daqui me pergunta se eu tenho algum problema... mas mesmo assim... num tô nem aí...

E que venha o frio, afinal o que é -50C pra quem já pegou -42C, né?

Abraços,

Vizinhos e novidades




Amigos,

Estes dias tem um monte de novidades pra contar, mas como a preguiça é grande, demorei demais pra escrever, mas não tem problemas, vamos lá:

1)Vizinhos: Finalmente conheci meus novos vizinhos brasileiros (Igor e família) e fiquei feliz demais em conhecê-los. Primeiro porque são pessoas legais demais (até rimou, ehehehe) e segundo porque é tão bom, finalmente poder conversar em sua língua com pessoas que sabem exatamente o que você passou e ainda está passando, poder trocar experiências e contribuir de alguma forma. Em resumo, bom demais e fico feliz demais em ter vizinhos brasileiros e gente boa. Tô feliz :)

2)Primavera: Segundo o pessoal daqui a esfriada que deu esta semana é comum. Me disseram que sempre na primavera o clima esquenta, depois esfria e depois vai esquentando gradativamente até a temperatura se estabilizar em padrões mais altos. Estou dizendo isso porque esta semana voltei a usar casacos (de primavera, mas ainda assim casacos), mas como dizia o filósofo, Kleber Bam bam: Faz parrrrte... ehehheeh

3)No sábado fui (não... não fui ao Festival de Tulipas de novo não... embora eu tenha passado lá...) a um show de Bossa Nova que teve em Ottawa. Foi de fato muito legal e de vez em quando, em situações como estas, eu fico super pensativo e feliz em ver um grupo de pessoas (em sua maioria canadense, diga-se de passagem) reunir-se para tocar música brasileira. E melhor ainda é ver que tem tanta gente que gosta de nossa música. Por vezes, a situação me parecia meio contraditória: eu olhava pros lados e via a Pub meio canadense/irlandês e dentro dele, estava um grupo de pessoas tocando bossa nova. Pensei que seria minha amiga que cantaria, mas não foi, e ao ouvir a música por um momento eu pensei: "gente, será que esqueci minha própria língua?" porque eu não estava entendendo muito que ela cantava, mas depois descobri que a cantora era québécoise e por isso tinha um sotaque tão forte.

4)Ainda no sábado: Fui ver Shrek 3... e sinceramente, prefiro o 2... o filme no geral é bom, mas tem seus momentos, não é tão bom quanto o 2 e tem algumas partes do filme que simplesmente te deixam entediado, mas mesmo assim acho que vale a pena ver. Estou criando coragem pra ver se vou ver o filme do aracnídeo hoje... mas a preguiça tá grande.



5)Entendo agora o que um colega meu queria dizer ao citar que sentia remorso ao ficar dentro de casa quando o dia estava bonito, entendo porque eu também sinto isso. No final das contas, depois de passar quase 5 ou 6 meses com frio aqui, quando o sol dá as caras, temos que aproveitar cada minuto, porque não sabemos quando será o próximo dia maravilhoso.

6)Momento gold neurose: descobri estes dias que o Canadá além de terremotos tem tornados: Por que ninguém me disse isso ao longo do meu processo? Há menos de 10 anos atrás um tornado destruiu a cidade de drummondville, em Québec. Esta cidade fica a uns 340 kms daqui, e como não sei a distância que um tornado pode percorrer, não tô feliz, e tô procurando descobrir os planos de emergência pra terremotos e tornados por aqui e já até estoquei comida (claro: fui ao mercado ontem, eheheheh, mas meu estoque em geral dura apenas uma semana...).

7)Contagem regressiva: Estou sinceramente de saco cheio de ter que usar apenas o notebook. Antes que me perguntem porque: meu note, tem um HD de 40GB, sendo que o sistema operacional da Mac ocupa mais de 10GB, ou seja, tenho pouquíssimo espaço para fazer qualquer coisa, baixar músicas, jogos no computador nem pensar e fotos, tenho que gravar todas em CD...em resumo, um porre. Mas tudo bem, dentro em breve já teria 6 meses de uso no meu cartão de crédito e a partir daí pretendo começar a tentar obter financiamentos em lojas como a Bestbuy;

E finalmente, estou me preparando para transferir meu título de eleitor para cá, no próximo post, conto toda a história.

Abraços e ótima semana.

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quarta-feira, maio 16, 2007

Acabei de matar o teco...




Amigos,

Acabei de matar o teco...

Acredito seriamente que todos temos nossas diversas faces: a face elegante e extrovertida que queremos mostrar pro mundo e dentre muitas outras que temos; acredito que todos temos nossas faces obscuras que não queremos que ninguém saiba, como nossa face brega(que não vou falar sobre porque é coisa demais pra um único post) e nossa face alienada... e neste post vou expor a minha face mais alienada...

Eu confesso, eu gosto de shows sem um pingo conteúdo intelectual como Big Brother, topa ou não topa e coisas assim (o que posso fazer? Sou apenas humano...). Mas o ápice da minha alienação de finais de semana é assistir a um programa chamado:"House of Carters", onde o ex backstreet boy, Nick Carter, resolveu reunir numa única casa, seu irmão e suas 3 irmãs e o resultado não podia ser melhor: um bando de jovens americanos, mimados (podres de ricos) e dramáticos morando numa única casa tentando se matar pelas razões que realmente vão mudar o mundo: as irmãs têm um ataque histérico cada vez que imaginam que estão gordas e os dois irmãos batem de frente o tempo todo pelo simples prazer de se enfrentar...

Eu adoro o programa pelo simples prazer de ver o quanto gente rica pode ser estúpida e dramática... é impressionante como uma família não tem a capacidade de simplesmente dizer o que precisa ser dito. Durante meus longos anos de convivência com minha própria família eu sempre fui o chato, mas eu sempre disse o que era preciso e sempre escutei o que tinham pra me dizer, mesmo que não gostasse disso, mas isso é simplesmente saber conviver...

Eu também gosto deste programa pelo fato que durante uma fração muito pequena do programa, é possível ver e entender como funciona a cabeça dos norte-americanos e os canadenses estão incluídos aí.

Um dos grandes problemas que as vezes dificultam a nossa integração por aqui é a questão que nem sempre entendemos as mensagens nas entrelinhas das conversas e o modo de pensar das pessoas. E até nesse ponto estes shows nos ajudam a entender um pouco mais o comportamento das pessoas aqui de um distãncia segura onde não há a menor possibilidade de ofendermos ninguém ou causar um estrago maior.

Bom, resumo da ópera, após ver o show de música brasileira ontem, voltei pra casa e assisti uma maratona de 4 ou 5 horas de House of Carters, e assim qualquer neurônio remanescente que eu tinha... foi-se....

Abraços,

PS - Eu sei que tem gente que vai querer me apedrejar depois deste post... mas fazer o que???

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sexta-feira, maio 11, 2007

O encontro com o pão de queijo




Dia de felicidade:

Hoje fui de novo ao Festival de Tulipas, tudo bem eu confesso, já deveria ter enjoado de ver as Tulipas. O fato é que não enjoei e outro fato é que recebi informações de fontes seguríssimas de que havia uma barraquinha de artigos brasilerios lá, e como bom brasileiro que sou tinha que dar uma passada lá.

E minha fonte estava certa: cheguei lá depois do trabalho e não é que a barraquinha estava lá no meio do festival? Recheada de Empadinhas, pães de queijo e até cuzcuz de tapioca tinha... e eu naturalmente aproveitei porque eu num tô morto, né?

Aos que estão na região, aproveito para dizer: amanhã as 3:30 da tarde (EST) em meio às apresentações que estarão acontecendo no Major Hills Park (aquele que fica atrás do parlamento) haverá um show de música brasileira com uma conhecida minha. Se tiverem a chance, não deixem de ir, pois a nata da sociedade brazuca estará por lá :).

Estilo exótico??

Todos os dias enquanto estou indo pro trabalho eu sempre vou escutando rádio e ontem, ao ligar na estação que em geral eu escuto, me deparo com uma música de muito tempo atrás: não sei o nome, mas é uma lambada em que a pessoa canta assim: "choooorando se foi, quem um dia só me fez chorar.... "quem tem lá pelos seus 30 anos, deve conhecer esta música sim...e no final da música, os radialistas citaram que se tratave de um música de um estilo "exótico" chamado lambada que foi sucesso muito tempo atrás...

O fato é que isso não contribuiu nem um pouquinho para que eu me sinta mais jovem do que meus 28 anos (já contei pra vocês que resolvi ter 28 por pelo menos mais 5 anos, né?).

Fazer o que?

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terça-feira, maio 08, 2007

Discussões e mais discussões no Canada Immigration (desabafo)




Amigos,

Como a maioria de vocês sabem faço parte do grupo Canada Immigration do Yahoo groups, trata-se de uma forma super legal de ter uma visão geral das coisas e compartilhar conhecimentos com pessoas mais experientes e compartilhar os seus conhecimentos em retorno. Mas repetindo a frase de uma pessoa muito respeitada no grupo: Nem tudo são flores.

Eu sempre tentei ajudar o grupo da melhor forma possível, contribuir com o que eu posso. Mas sinceramente de uns tempos pra cá, até mesmo ajudar as pessoas tem sido difícil pois sempre tem aquela figura pra criticar todo mundo, aquele monte de discussões sem pé nem cabeça e que não levam a nada.

Ao longo do que vou lendo no grupo, percebe-se os sinais de três síndromes sobre as quais já li nos diversos blogs que leio diariamente:

1) A síndrome pré-imigração:

O principal sintoma da síndrome pré-imigração é a negação do imigrante dos seus próprios valores e do próprio país. O imigrante tende a achar que tudo no seu país de origem é ruim e tudo no país de destino é maravilhoso. Esta é uma síndrome muito perigosa, porque em geral o imigrante que não consegue se curar antes de chegar ao país de destino, tem grandes decepções ao descobrir que a terra prometida nada mais é, do que um caminho diferente, mas com pontos positivos e negativos exatamente como seu país de origem.

2) A síndrome do imigrante "Expert":

O imigrante expert é um imigrante dedicado e detalhista que procura conhecer todos os mínimos detalhes de todo o processo e a primeira vista não há nada de errado com esta síndrome, o problema é que quando este indivíduo adquire um certo grau de confiança, ele começa a se achar no direito de julgar todos os outros. Um jeito muito fácil de reconhecê-lo é a partir da análise de um e-mail de algum outro colega imigrante e dizendo com a certeza de um "expert": "esta pessoa claramente não está preparada para a imigração", ou,"são pessoas como estas que acabam voltando". Como se imigrar e voltar fosse a pior coisa do mundo. Uma das coisas que mais me dá força em estar aqui é o conforto de saber que se em qualquer momento, quiser voltar, eu posso. E digo mais, posso sem ter que dar explicações a ninguém.

E a terceira síndrome é:

3)A síndrome do último imigrante

Aqueles que sofrem desta síndrome são imigrantes que já estão nos seus países de destino e que se pudessem encerrariam o programa de imigração no exato momento em que seu visto foi concedido. É fácil reconhecer os sofredores desta síndrome também porque em seus blogs eles sempre expressam sua preocupação com o fato do país estar recebendo muitos imigrantes e em alguns outros casos, sua preocupação deve-se ao fato do país estar recebendo brasileiros. Eu pessoalmente, fico feliz ao encontrar com brasileiros aqui, primeiro porque dá uma sensação de casa. Segundo porque os brasileiros que vêm são o crème de la crème. É claro que se o Beira-mar fizer o processo de imigração, eu volto pro Brasil... e como sei que não é este tipo de gente que vem, quero mais é que venham mesmo, e vou ajudar a todos que eu puder, porque eu tive ajudar e orientação quando precisei.

E ao perceber estas síndromes com tanta frequencia, as vezes me dá uma grande vontade de sair do grupo, mas por outro lado fico pensando que se sair, não poderia mais ajudar aqueles que não tem culpa dos Trolls (pessoas que ficam em listas de discussão causando polêmicas).

E por enquanto, assim caminha a humanidade, cheia de preguiça e sem vontade.

Abraços a todos,

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sábado, maio 05, 2007

O Festival de Tulipas



Amigos,

Depois de quase uma semana sem postar nada, hoje tenho um post com um monte de novidades.

Primeiro, estou impressionado com o quanto esta cidade é linda. E depois de ter visto algumas matérias de revistas de renome como a Money Sense e a Fobes, onde a região de Ottawa/Gatineau foi classificada como a melhor cidade do Canadá para se morar e a quarta cidade mais limpa do mundo, me sinto ainda melhor de morar aqui ☺

E para comemorar, hoje fui finalmente ao festival de tulipas de Ottawa, ainda não entrei no festival, fiquei só do lado de fora (ao longo do post, vocês vão entender o porquê e em minha defesa, isso não quer dizer que eu não vá entrar amanhã...). Eu já havia observado que a cidade estava mais florida e cada dia mais verde, mas hoje foi como um despertar para mim ao chegar no parque que fica ao lado do Parlamento (eu nunca lembro o nome), mas a grama estava mais verde que nunca, as pessoas caminhando, deitadas na grama, brincando com crianças e cachorros, enfim, vê-se gente por todos os lados :). As tulipas ainda não abriram completamente, mas de qualquer forma, as fotos já ficaram lindas.

De onde surgiu o Festival de Tulipas de Ottawa?


Bom, durante a segunda guerra mundial a família real holandesa refugiou-se no Canadá. E durante aquela época havia uma lei holandesa que determinava que somente poderiam coroados, os descendentes da família real que nascessem em solo holandês. A rainha Juliana da Holanda estava grávida na época e para que a herdeira, hoje a princesa Margriet, pudesse clamar o trono, o parlamento canadense aprovou uma lei tornando o quarto de hospital da rainha um anexo da Embaixada da Holanda em Ottawa e consequentemente, solo holandês, e tornando assim possível que a herdeira pudesse clamar o trono.

Em agradecimento a este ato (e ao apoio das tropas canadenses em libertar a holanda dos alemães), a rainha ao retornar à Holanda, enviou como presente 100 mil bulbos de tulipas ao Governo Canadense e desde então as tulipas tornaram-se uma tradição no Canadá.

O festival existe desde 1953 e este ano foram plantadas 3 milhões de tulipas por toda a cidade.

Porque o Goldnocanada também é cultura ☺


Sobre Ron Mueck



Alguns de vocês devem lembrar-se de um e-mail que circulou pela internet já faz algum tempo, mostrando esculturas extremamente realistas de pessoas. E eu recebi este e-mail enquanto ainda morava no Brasil, acho que em agosto do ano passado. Trata-se um artista chamado Ron Mueck. E por uma incrível coincidência, havia uma exposição no Museu de Belas Artes de Ottawa deste artista, e enquanto eu e meus amigos andávamos pelo parque, vimos o anuncio da exposição, e ficamos entre entrar no Festival de Tulipas, que ainda fica alguns dias ou entrar na exposição que termina hoje... e resolvemos entrar na exposição.

As obras do artista são de uma veracidade inacreditável, os detalhes nas esculturas, chegam a detalhes de poros na pele, veias nas têmporas e rugas perto dos olhos. Os tons de pele espantam e sinceramente as vezes cheguei ao ponto de me perguntar se não seriam cadáveres doados em exposição, mas algumas esculturas são gigantescas e outras são bem pequenas e a perfeição é a mesma, por isso não pode ser.

Se criar coragem, amanhã entro na parte paga do Festival.

Próximos objetivos: ver a troca da guarda no Parlamento, visitar o Parlamento em si e o Museu de Civilização.

Abraços,