Em casa, finalmente...

Gentem,

Hoje depois de mais de duas semanas de vem e vai, corre daqui, corre dali, finalmente fiz minha mudança final para Gatineau. Estou cansado, morto, exausto e não entendo como consegui enfiar tanta coisa em três malas... realmente impressionante.

Bom, cheguei de Montreal em torno de 13:30, deixei minhas coisas em casa e fui para Ottawa pegar meu contrato de trabalho. Peguei o dito contrato e sai procurando um lugar para comprar talheres, algumas panelinhas e cabides... depois de encontrar isso tudo, resolvi finalmente almoçar porque eu ainda não fiz supermercado e não tenho forças para cozinhar hoje, por isso comi fora e amanhã já tenho dois programas básicos para fazer: primeiro descobrir onde tem uma lavanderia por aqui porque a montanha de roupa suja pra lavar tá chegando a níveis críticos e segundo, descobrir onde tem uma Canadian Tire aqui perto. Eu desconfio que tem uma no shopping aqui perto de casa (www.galeriesdehull.com) , mas não fui lá ainda...

Bom, fora isso, acho que não tenho muito mais de hoje...só um pensamento que meu amigo de Montreal estava me falando hoje, e vim pensando nisso o caminho todo: ele me disse que me inveja porque eu estou sentindo a sensação da descoberta... todos os dias podem ser uma surpresa para mim porque tudo é novo... o país, as pessoas, o trabalho, a casa, enfim, tudo.

Daí fiquei pensando: por que eu não acho este sentimento tão legal assim? Talvez as pessoas encarem o desconhecido de uma forma completamente diferente...eu sempre temi o desconhecido e acho que grande parte de querer vir para o Canadá foi para resolver este meu problema. Sempre tive medo do desconhecido, sempre fui o "Mr. play it safe" e acho que precisava enfrentar alguns fantasminhas... e esta tem sido a oportunidade...

Tem horas que cansa, sinceramente, mas agora que minha vida esta quase entrando nos eixos de novo... tenho que ter mais paciência. afinal de contas, depois que começar a trabalhar, meus móveis chegarem e eu tiver um cartão de crédito aqui, vou estar com a vida bem semelhante à que tinha no Brasil, com a exceção da minha vida social que ainda precisa de muito trabalho, mas como disse o artista, Jack o estripador:

Vamos por partes...

Abraços,